quinta-feira, 24 de outubro de 2019

O que fazer ofertar / contribuir ou dizimar?




O que fazer ofertar / contribuir ou dizimar?

Em minha pequena caminhada, vi e vivi, e hoje ainda vejo, muitos que continuam nesse conflito. Outros, sem conflito algum, mas com entendimento equivocado, para sí próprio ou para com outros. E colocando dessa forma, mais simpática, para não julgarmos, acreditando que na maioria das vezes, a falta de conhecimento é que nos faz padecer.

Ora, nas escrituras, se não tivermos muito cuidado em analisar o tempo, meditarmos dia e noite, corre-se risco até de achar que há contradição! Mas, tudo é simples e claro, se observamos o que o Evangelho e o “lord Jesus” nos ensina. 

È preciso também entender que os livros bíblicos, são separados em 2 tempos “velho e novo testamento”; Mas, que em relação a Jesus, existem 3 tempos, no mínimo.

Existem o V.T (velho testamento) que aponta para Jesus, que fala da promessa e vinda do messias. 

E dentro do N.T (novo testamento), temos 2 tempos: 

a 1ª fase que vem do nascimento de Cristo, e sua caminhada na terra, onde Ele, cumpria as escrituras, inclusive a lei do V.T, nesse período até encontramos Jesus, falando que devemos dar dízimo, ali ainda era o tempo da lei, mesmo estando nós lendo textos colocados dentro do novo testamento. 

E a 2ª fase, que vem após a morte e ressureição de Cristo, onde se inicia o tempo da Graça, da chegada do Consolador (Espírito Santo), enviado para nos guiar a toda verdade, e para estar conosco para sempre. 

A partir da morte de Cristo, todos as dividas foram pagas, e na sua ressurreição e ida para o Pai, se inicia o novo tempo, onde todas regras, leis do velho testamento “caducaram”, e em novidade de vida, passamos a caminhar.

É por isso, que após esse novo tempo, não se encontra respaldo, ensino no novo testamento, a partir da ressurreição de Cristo, que venha legalizar dízimos. E passamos a ter o entendimento de apenas contribuir, segundo nosso coração, etc...

Mas, porque tantas pessoas, não conseguem entender isso? Ou porque tantos lideres,  principalmente os denominados “protestantes”, mesmo entendendo, ainda falam de dízimos e continuam com o mesmo sistema?

É, Justamente, por isto, o sistema! Estão presos ao entendimento equivocado, e não conseguem mais sair, porque, tendo sido o povo escravo, tanto tempo de regras, estes não conseguem doar, ofertar em amor, mas apenas na obrigação, no peso da regra, e medo do não cumprir uma lei.

Ora, quem oferta em amor, e buscar fazer o bem, não faz conta de 10%, ora se tudo que tenho, é porque sou agraciado, como fazer conta mínima, meu coração sempre buscará fazer mais, doar mais.

Mas, tem outro ponto importante, não sou obrigado a ofertar em lugar específico, sou livre, pra ofertar meu pouco ou meu tudo, a onde quiser, seja a igrejas, a instituições sem fins lucrativos, a órfãos e viúvas, aos que precisam de auxilio, aos familiares, etc... É segundo o meu coração, e dando com alegria, sempre farei para o Eterno, que me amou primeiro.

Outro problema, no sistema que encontramos, “igrejas de pedra”, caríssimos de se manter, e como manter, se o povo não for “ordenado” a dizimar? Por isso, vemos tantos negócios, e campanhas, e vendas, e barganhas, e votos... Um grande ensino de negociar, para obter algo em troca do criador, que apenas trata com o coração, e nada mais quer em troca.

São castelos e templos caríssimos a serem mantidos, .... Tudo é vaidade!

Onde, na verdade, igreja é cada um de nós, cada comunhão, cada encontro de pessoas com coração de amor, paz... Buscando sempre viver em gratidão, misericórdia, e em favor dos que precisam.

Quando o entendimento chega, cada um pode refletir e viver em paz com suas atitudes.

Mesmo, aqueles que querem continuar entregando seu dinheiro, suor do seu trabalho aos templos do homem, que o façam em amor, na liberdade, fazendo porque querem, e não por obrigação, medo ou troca. 

Assim, serão muito mais livres, os que dão com entendimento, de oferta voluntária, porque assim o quiseram fazer, de que aqueles que o pedem, por necessidades alheias ao verdadeiro bem comum e pratica de amor.

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Compadre Xico (apenas um discípulo, servo, no apostólico vivendo na Graça do Eterno).